sexta-feira, 4 de junho de 2010

Eu!


Eu nunca tinha escrito um memorial.

Dizem que curso superior tem validade e acredito que seja verdade, há exatamente 11 anos conclui o meu. Na época escrevia resenha, resumo, fichamentos, seminários, mas memoria, nunca havia escrito. Ultimamente nos cursos que tenho feito é só o que se pede e tive que aprender. O primeiro foi um memoria sobre minha vida acadêmica, nunca tinha para do para pensar nisso e... Puxa! como o tempo passou, depois de escrever o tal memorial, escrevi este poema.


Memorial de Alice
Por: Alice Ferreira Dias
Hoje, paro, olho e analiso minha história.
Minha história contribuiu para que eu...
Me tornasse revolucionária? Idealista?
Alienada? Revoltada? Esperançosa?
Teria ela me livrado da “Síndrome de Gabriela?”
“Eu nasci assim... eu cresci assim...”
E... por aí vai!
Talvez sonhadora ou simplesmente Alice ( que agora está em alta!)
Aquela que vive no País das Maravilhas.
Sempre disposta a salvar o mundo todos os dias.
Obrigada a ter os pés no chão.
E a ter os olhos abertos encarando o sistema.
Agindo pela razão.
Vivendo pela emoção.
Unindo pessoa e profissional.
Na necessária missão de formar o Cidadão.
Diante de meus olhos o sistema se desintegra.
A razão persiste.
A emoção sobrevive e sobressalta.
Pessoa e profissional lutam entre si.
Juntas perseveram.
A missão ainda existe.
O cidadão clama por aceitação.
Implora por cidadania.
Busca um conhecimento, raso, que seja.
O suficiente, para se comunicar e conseguir.
Diante da vida, dias melhores.
Mais justos e fraternos.


Espero que me entendam!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A vida!




A vida segue...

Para aquelas duas famílias a saudade será terrivel, a primeira páscoa sem suas filhas queridas, professoras jovens, levadas tão cedo, talvez tenham se tornado anjos e estejam ao lado de Deus. Sinto muito por não ter dado mais de mim a vcs, sinto mt ter sido tão impaciente e ás vezes preconceituosa, a gente não sabe quando o outro não estará mais ao nosso lado, se soubessemos, talvez, o trataríamos com mais amor e respeito.

A vida segue...

O que hoje parece estável e seguro, de repente parece estar sobre uma base de areia ou suspenso preso a um fio de nylon, sutil, que poderá se partir ao mais leve farfalhar do vento.

Vc faz seus planos infalíveis pra vc, me faz prometer coisas sem sentido, tenho medo de que no fim eu me torne invísivel, mas talvez esse seja meu plano.

A vida segue...

Vc tem tudo agendado, cronometrado, organizado com vc e o que eu penso e digo parece fútil e precipitado. Hj senti um arrepio, senti medo e frio. Queria seu calor e a certeza de q vc tem sido sincero e não simplesmente tem me colocado em cena de um final infeliz.

A vida segue... com vc, para sempre?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Imagine vc!


Imagine vc!

Contando ninguém acreditaria, mas a tempestade passou.

Imagine vc!

As lágrimas finalmente secaram e o coração parece alegrar-se.

Imagine vc!

melhor que amar é ser amada!

Quem diria, um dia olhei para o lado certo e a vida me agraciou com um supreendente presente.

Um presente esperado, desejado e divino.

Imagine vc!

Que a menina romântica, pode sorrir novamente e sentir a esperança brotar em seu coração.

Imagine vc!

Que já são feitos planos para o futuro, um futuro tão próximo que dá até arrepios.

Imagine vc!

O amor existe e se revela dia após dia tornando possível o sonho quase esquecido no tempo e na desilusão.

Imagine vc que a sorte me sorriu e me trouxe vc, pronto pra mim e me entregou de bandeja pra vc como se já fosse o final de um filme feliz, com uma vida feliz e uma trilha sonora apaixonante no fundo, mostrando que o amor é possível e que depois da tempestade sempre existe um lindo dia ensolarado.

Imagine que melhor que amar vc é ser amada por vc!

domingo, 16 de agosto de 2009

Uma nova atmosfera!

A atmosfera não é mais a mesma, nem eu!
As coisas parecem mais belas,
As pessoas se apresentam menos chatas e irritantes.
A vida parece fluir de forma mais leve.
Aquele peso que eu carregava nos ombros, não carrego mais...
Aquele sorriso amarelo, já não existe mais...
Aquela vontade insistente e doentia, acabou, talvez eu nem pense mais nisso.
Arriscaria dizer que, tenho andado mais feliz!
A atmosfera mudou!
Eu mudei!
A vida mudou!
Os caminhos mudaram e seguiram seus desígnios!

domingo, 5 de julho de 2009

Felicidade!


Hoje meu coração bate feliz!!!!

sábado, 13 de junho de 2009


É bem assim que me sinto hoje!


(...)

Nem bem acordo.

Já espio teu retrato.

Faço um trato com o espelho.

Hoje eu não quero sentir dor.

Hora do almoço.Falo teu nomeSanto. nome em vão.

O que consome,

Meu corpo moço fome ou solidão?

Não quero nada.Essa estrada eu já sei aonde vai dar.Vai dar em nada,não quero ir, nem voltar.

Cinco da tarde.Tudo arde, coração e céu.Fico com ar de quem espera um aceno, um sinal

Já noite alta.Não sinto sono.Não te esqueço mais.Viro do avesso.Adormeço.Cansada de mim sem paz.Não quero nada.Essa estrada eu já sei aonde vai dar.Vai dar em nada,não quero ir, nem voltar.

Hoje eu não quero dor.

Hoje eu não quero flor.

Não quero nada que rime com o amor.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Marcas...


Como fazia habitualmente, ela se ajeitava em frente ao espelho.

Hoje com um ar diferente... observava as marcas, cravadas em seu rosto, e buscava em sua mente, num esforço desleal, identificar as suas causas.

Dizem por aí que as pessoas fazem conosco, aquilo que nós permitimos. Havia ela permitido tamanha crueldade? As marcas em seu rosto declaravam a dor em seu coração. O tempo passou, o amor também. A espera não se cumpriu, o idealizado não chegou, o coração apenas batia; batia como quem parte.

Os cabelos brancos, talvez adormecidos, cobriam a mente que fervilhava e sonhava com mais emoção, com mais vida; vida que não brotou.

As horas corriam, os amores também...

Os desejos ardiam e o peito também...

A desesperança fluía e levava a paz de seus dias.

Sonhar? Já não mais podia nem queria.

O tempo passava e a solidão, fiel escudeira, a castigava.

Zombava de suas marcas, zombava do seu sorriso, meio sem graça, quase amarelo...

Tremia só de pensar que a juventude ficara para traz e junto com ela os amores impossíveis e não correspondidos, as datas não comemoradas, as cartas não lidas, as palavras não ditas, os "ais" não suspirados, os beijos não roubados e as horas não vividas.

Arrastava-se consigo e suas marcas as lembranças do tempo que jamais voltaria, o sabor que jamais sentiria e a vida que nunca seria vivida.

Suspirando e fitando seus olhos, ela pode perceber na escuridão, a dor causada pela covardia e pelo medo; a decepção com a perfeição e a desilusão aliada a desesperança.

Se é verdade que fazem conosco aquilo que permitimos, ela permitiu a destruição do seu ideal e o arrastar-se pela vida.